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Cientistas fazem descoberta chocante no útero de múmia "alienígena"

Cientistas fazem descoberta chocante no útero de múmia "alienígena"

Em 2017, um morador local chamado Leandro Rivera descobriu dezenas de corpos mumificados no deserto de Nazca, dando início a anos de pesquisa sobre suas origens, lembra o Daily Mail. Mais tarde, descobriu-se que as criaturas sobrenaturais tinham implantes metálicos nas mãos de três dedos e cabeças alongadas.

No entanto, outros cientistas que alegaram ter analisado as amostras concluíram que as "múmias" eram bonecas feitas de ossos de animais unidos com cola moderna. O Dr. David Ruiz Vela, principal especialista na investigação dos supostos restos mortais, e a jornalista Joice Mantilla relataram que, ao analisar os restos mortais em um centro de radiologia em Lima, encontraram um feto dentro da múmia, chamado Montserrat.

A equipe acredita que Montserrat morreu há 1.200 anos, quando estava com menos de 30 semanas de gravidez. Tomografias computadorizadas mostraram o "feto" deitado de costas, com a cabeça pendurada sobre o estômago e o peito, e os braços mais próximos da pélvis. Os cientistas especularam que seus ossos ainda estavam moles e começando a endurecer quando Montserrat morreu, causando a falha na fusão de partes de sua coluna e costelas.

Os pesquisadores determinaram a idade do "feto" com base no tamanho do fêmur de 43 milímetros de comprimento, que é usado para estimar a idade gestacional em ultrassons pré-natais, sugerindo que era menos de 30 semanas.

O feto foi descoberto depois que Joice Mantilla, que se dedicou a provar a existência das múmias, notou como as mãos de Montserrat estavam pressionadas firmemente contra sua barriga. "Notei a posição das mãos dela, como se ela quisesse proteger a barriga de grávida. Uma mão em cima, a outra embaixo", disse ele ao Daily Mail. "A barriga havia secado, perdido umidade e estava quase plana, mas as mãos permaneciam na mesma posição."

A equipe de cientistas chama as múmias de "tridáctilas" por causa de suas mãos com três dedos — uma característica incomum que levou à especulação sobre suas origens, incluindo a possibilidade de origens extraterrestres ou reptilianas.

Mantilla observou que os órgãos encontrados até agora apresentam semelhanças anatômicas com os humanos, embora tenha enfatizado a necessidade de análises mais aprofundadas no local para tirar conclusões definitivas. Os exames mostraram que o feto havia secado com o tempo no útero, disse ele.

À medida que o tecido se contraía, os músculos uterinos mantinham sua forma geral, mas os ossos moles e subdesenvolvidos do crânio e da face se deslocavam. Quando os cientistas reconstruíram digitalmente o feto, descobriram que seu rosto estava virado para trás. Os ossos do feto ainda estavam moles e não totalmente formados no momento da morte, tornando-os mais vulneráveis ​​à deformação durante a mumificação, disseram os pesquisadores.

Isso explica por que a coluna e as costelas parecem quebradas ou deslocadas nas imagens, dizem os pesquisadores. Algumas partes do osso, especialmente as placas de crescimento nas extremidades, não são visíveis nas imagens de tomografia computadorizada.

Quando questionado se o feto poderia ser um híbrido, metade humano, metade tridáctilo, o Dr. José Zalce, ex-diretor do departamento médico da Marinha Mexicana e um dos principais especialistas na investigação, disse que testes de DNA seriam necessários para tal determinação.

"No momento, a única semelhança anatômica óbvia entre o feto e a mãe é a estrutura triangular dos braços e pernas", observou o especialista.

Especialistas estimam que Montserrat tinha entre 16 e 25 anos quando morreu. Ela tinha aproximadamente 1,60 m de altura e tinha implantes nos braços, peito e cabeça. Os implantes, segundo os pesquisadores, assemelham-se à densidade do metal.

Cientistas acreditam que o objeto visível na cabeça de Montserrat parece ter sido implantado enquanto ela ainda estava viva, e notaram que a pele parecia ter crescido ao redor do implante.

A equipe também encontrou placas de metal nos corpos de outras múmias, algumas internamente, cobrindo os ossos, e outras fixadas externamente à pele. Esses implantes parecem ser "biofuncionais" porque não apresentam sinais de rejeição pelo corpo.

“Essas placas polimetálicas foram analisadas usando técnicas de medição baseadas em luz e constatou-se que continham uma liga de cobre, cádmio, ósmio, alumínio, ouro e prata”, comenta o Dr. Zalse. “Notavelmente, a pureza da prata é superior a 95%, o que é raro na natureza. Cádmio e ósmio, descobertos há relativamente pouco tempo, são atualmente usados ​​em comunicações via satélite e estruturas aeroespaciais.”

O mistério em torno dessas chamadas múmias de três lados começou em 2017, quando o ufólogo Jaime Maussan e uma equipe de pesquisadores as apresentaram ao mundo após a descoberta de estranhos humanoides mumificados, com três dedos e crânios alongados, perto das Linhas de Nazca, no Peru. Os corpos foram encontrados cobertos por um pó branco que, segundo a equipe, foi usado para preservar os restos mortais. Cinco anos depois, Maussan apresentou os restos mortais duas vezes ao Congresso Mexicano para provar que eram restos mortais genuínos e não humanos.

Em sua segunda aparição, um grupo de médicos corroborou sua afirmação, afirmando que os corpos eram organismos reais, que já viveram. Alguns pesquisadores afirmaram ter estudado até cinco espécimes desse tipo ao longo de quatro anos.

Especialistas estrangeiros, no entanto, levantaram sérias dúvidas. O arqueólogo forense Flavio Estrada, que liderou a análise, disse que as alegações de que os espécimes eram de outro mundo eram "absolutamente falsas". "A conclusão é simples: trata-se de bonecos montados a partir de ossos de animais deste planeta, usando colas sintéticas modernas, e, portanto, não foram montados em tempos pré-hispânicos", insistiu em janeiro de 2024. "Eles não são alienígenas."

mk.ru

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